Tempos perdidos, coração disparado
Eu me encontro em um túnel, escuro, afável
E no meio, decido, em uma linha ficar
Paro, deito, me deixo, fico
Silencio
Não há som, não há movimento, não há sequer alguém
O vento passa despercebido como se não quisesse nada
Encosta nos meus cabelos
Balança meus fios
Sussurra no meu ouvido "vem alguém ai"
E no meio daquele túnel
Imóvel, estático, quieto
Vejo uma luz
Um farol
Não!! dois? são quatro
Eu me encontro em um túnel, escuro, afável
Agora não há ventos, movimentos, sons
Não vejo mais nada